O “Dia Internacional da Mulher”, comemorado em 8 de março, nasceu em um contexto de lutas por direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, desde o final do século XIX. Para se ter uma ideia, esses profissionais trabalhavam em um regime de exploração do trabalho, tendo que submeter-se a uma extensa carga horária, precárias condições de higiene e assédios de seus patrões.
As mulheres que estavam subordinadas a essas condições de trabalho acabaram compreendendo que aquilo não era justo e resolveram lutar por melhores condições trabalhistas, passando a fazer greves e exigindo melhorias. No início do século XX, manifestações femininas ocorreram em diversas partes do mundo, como Estados Unidos (1908), Rússia (1917), Brasil (1910), dentre outros países, levando com que as mulheres obtivessem conquistas.
Assim sendo, o “Dia Internacional da Mulher” não pode ser atribuído a um único fato histórico, como o que convencionalmente costumava-se atribuir, pois, foram diferentes acontecimentos, marcados por greves, protestos, mortes e lutas que contribuíram para a escolha, por parte da ONU, do dia 8 de março, como um momento de celebração internacional do dia da mulher.
É importante saber que a referida data simboliza a luta por direitos trabalhistas e políticos das mulheres. Dentre as conquistas, podemos destacar o direito ao voto, a educação, igualdade salarial entre homens e mulheres (ainda em curso) e licença médica de 120 dias às gestantes.
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